Admiro aqueles que não se vendem, não se deixam vencer pela pressão alheia, sabem o que dizem e dizem o que querem, sem medo.
Encarar as consequências dos seus atos, continuar no caminho escolhido e falar com verdade. Lindo!
Antigamente os artistas quebravam instrumentos, gritavam suas opiniões no microfone, lutavam contra os preconceitos. Hoje é mais fácil aceitar, aceitar...
Sinal de modernidade, passividade ou fraqueza? As conclusões me entristecem e é a arte que temos visto.
Muitos podem dizer que nos tempos atuais não é preciso lutar por um ideal, porque tudo é liberado. Viva a liberdade de expressão!, dizem eles! Porém, nós sabemos, ou espero que alguns saibam, que não é bem assim. A vida não anda tão perfeita quanto nas fotos de revista.
Mas há luz no fim da classe artística!
Existem pessoas como Rafinha Bastos... Ohhh!
Sim! Uma pessoa que se mostrou numa entrevista de uma forma que, definitivamente, me deu ânimo pra continuar.
E aqui não se está analisando o tipo de humor que é feito. E a minha opinião sobre qualquer piada seria altamente irrelevante para o assunto.
O que me causou a boa admiração foi o fato do artista Rafinha ser fiel ao que acredita, defendendo sua profissão acima de qualquer coisa e mantendo suas convicções artísticas.
Isso é coragem! E pra isso existem os artistas... Para fazer ou dizer coisas que milhões de pessoas gostariam e jamais se atreveriam.
A arte é transgressora, feliz e forte em si mesma.
E por isso ela abençoa os supostos irreverentes, sempre tidos como irresponsáveis ou malucos.
Mas felizmente a grande maioria não busca entendimento. Apenas segue sua arte.
E é nessas horas que sinto orgulho por ser artista! Exclamação!
Ref. Entrevista Rafinha Bastos x Marília Gabriela - 25/03/12
