Aquilo que existe na alma, na cabeça e no coração...

sábado, 24 de abril de 2010

Amor Maduro




"O amor maduro não é menor em intensidade.
Ele é apenas quase silencioso. Não é menor em extensão.
É mais definido, colorido e poetizado. Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.

O amor maduro somente aceita viver os problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.
O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco. Não precisa nem quer nada do muito.

Está relacionado com a vida e a sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber. Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento. Basta-se com a própria existência. Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque é redentor de todos os equívocos do passado.

O amor maduro é a regeneração de cada erro. Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme.
O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes.

Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue.
Não persegue, recebe.
Não exige, dá. Não pergunta, adivinha.
Existe, para fazer feliz.
Só teme o que cansa, machuca ou desgasta."

(Artur da Távola)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pausa

Sim, é preciso ter momentos de pausa.
Parar, pausar, respirar.
É necessário olhar pra DENTRO...
Pensar, sentir.

E eu estou parada agora, olhando pra cá, pra dentrinho, pro fundo de tudo, pra mim.
E nessa visita tenho visto coisas boas e profundamente verdadeiras...


Sou ótima companhia! As pessoas gostam, se divertem, se soltam, se riem. Quem já provou e compreendeu, sabe!
Sou sensível, talentosa e sei o tempo da piada.
Sou delicada com quem merece, sou forte pra quem precisa, sou urgente na necessidade do outro.

Pausa... Dizem que é preciso ter modéstia também.
No entanto, não cabe a modéstia nesse instante.
Cabe o reconhecimento, o meu sobre mim.

Lamento pelos que se recusam a admitir tudo isso. Alguns até me surpreendem pela falta de percepção sobre mim.
Mas estão perdendo... tanto...
E talvez percam pra sempre.
Porque outros já sabem aproveitar!
Pausa...

Será que posso publicar esse texto? Ele é verdadeiro?
Pausa... Sim, eu aprovo. É isso mesmo!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Inesquecível Tejas Verdes


E fizemos a tal peça "Tejas Verdes", de Férmin Cabal, lá em 2006. E como foi especial aquele encontro!
Pessoas completamente diferentes e intensamente iguais.
Will, o grande diretor Eduardo Victorino, que nos aguentou, nos deu dicas, nos dirigiu com voz baixa e elegância.

E nós, as mulheres, as deliciosas loucas...
Uma mais maluca que a outra, mas todas de verdade!
Fortes, engraçadas, sexuais, sensíveis, talentosas...
Que saudade de vocês me deu agora!

Nossos aquecimentos sem regra, só falando absurdos, exercitando a mente, o coração e o corpo.
Nossos mergulhos na peça, que não era fácil, jamais. Os laboratórios de tortura, nossa! Fomos realmente a fundo.
Nossas conversas, nossas brincadeiras, nossa mistura como artistas! Foi um tempo tão curto, mas inesquecível!

Hoje ainda nos falamos e nos admiramos! E acho que isso é o mais importante que ficou!
Esse texto não é saudosista, não! É só um suspiro de lembrança de algo bom!
Tudo porque achei aquela prece, aquela música, aquele ritmo energético que a Cris nos ensinou e que fazíamos mesmo, com fé!

Que possamos repetir sempre e não esquecer jamais:

"SOU ALEGRE, PERFEITO E FORTE
TENHO FÉ E MUITA SORTE
SOU FELIZ, INTELIGENTE
VIVO POSITIVAMENTE.
TENHO PAZ E SOU UM SUCESSO
TENHO TUDO QUE EU PEÇO!

ACREDITO FIRMEMENTE
NO PODER DA MINHA MENTE...
PORQUE SEI QUE TENHO DEUS LÁ
NO MEU SUBCONSCIENTE.

ANJO DA GUARDA, DOCE COMPANHIA
ME PROTEGE DE MANHÃ, À TARDE, À NOITE
E PRINCIPALMENTE AGORA!"

Will, Nana, Cris, Pate, Geisa, Amauri... queridos!
Beijos......

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia do Beijo


Hoje é 13 de abril, Dia do Beijo!
Beijos, Beijos, Beijos...


Gostosos, ternos, amigos, carinhosos, quentes, doces, apaixonados, respeitosos,
arrebatadores, delicados, envolventes, inesquecíveis!




Beijos musicais, Beijos sem ar, Beijos com amor, Beijos sem parar!!!
Beijos marcantes! Beijos emocionantes! Beijos especiais!



Hoje eu quero beijos..... Aqueles que valem por uma eternidade!
Com sol, chuva, garoa, neblina!



Na praia, no céu, na montanha, ao luar!
E quem não gosta de um Beijo??????? Hummmmmm.......



Beijos, beijocas, beijinhos, beijões!!!
Feliz Dia do Beijo!!!!!!!!
Pra você, pra ele, pra todos e pra mim!!!

domingo, 11 de abril de 2010

Poupar...

Estou aprendendo que todas as pessoas vivem se poupando.
Ainda realmente não sei o motivo principal desses comportamentos, mas estou tentando viver assim também.
Todos se poupam do amor, do sofrimento, da exposição, da vergonha (até de si mesmas), da coragem, da verdade.
Para dar carinho, elas se poupam. Dão pequenas demonstrações de amor em doses homeopáticas... pra não se frustrar, pra não se decepcionar, pra não se ferrar.
Para assumir verdades, elas se poupam. Dizem apenas algumas verdades e aquelas, as mais ferozes e esclarecedoras, são guardadas em cofres fechados.
Para dizer o que sentem, elas se poupam.
Pra que se expor, não é???

Mas na hora de machucar, de ferir, de usar as fraquezas alheias..... aí ninguém se poupa, não. Sai tudo a ferro e fogo, no ímpeto, na ira, na força, na auto-defesa enlouquecida e covarde.


Eu não era assim, devo confessar. Achava que só de amor poderia viver o ser humano. Só de verdades, sem proteções, sem barreiras, sem "auto-poupação"!
Mas estou tendo que aprender na marra.

A vida é tão curta e temos que ficar nos poupando de coisas!!! Blahhhhhh........
Posso até entrar nesse time dos poupadores, mas realmente ainda não sei o motivo.
Se todos pensassem com clareza, veriam que não faz sentido. O tempo tem pressa e ele está correndo.
E as pessoas continuam se poupando de fazer coisas boas e exageram nas ruins. Todos tem medo de falar as palavras mágicas de doçura, mas não pensam duas vezes na hora de pisar na cabeça do outro. Que cruel, que triste, que mundo!

Não, meus caros, não se assustem! Não ficarei a vida toda reclamando ou lamentando pelas coisas que não posso modificar. Porém, tenho o direito de não poupá-los da minha verdade... afinal aqui não é lugar para meias palavras, para aparências, para jogos, para doses homeopáticas!

Meu coração está em silêncio! Um silêncio que não me poupa de nada, mas que está me causando estranhamento. Não sou assim. Acho que me expûs muito profundamente e não fui poupada nem um pouco das loucuras e lixos alheios! Fui machucada! E merecia, sim, ter sido poupada!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pássaros em vôo


"Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos.
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;

Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos são pássaros engaiolados,
sentimentos são pássaros em vôo."

(Mário Quintana)